O que acontece com quem dorme de mãos cruzadas? Será que
isso poderia prejudicar a sorte de alguém? E, por falar em sorte, como é essa
tal de Dona Sorte?
Pensando nisso, os alunos do primeiro, segundo e terceiro
anos ouviram, na segunda-feira (13/04), a história Dona Sorte, do livro “Pode Entrar, Dona Sorte” (Grupo
Confabulando, editora Rocco, 2003). Nessa narrativa, a filha mais nova de uma
rica família, e que dormia de mãos cruzadas, abandona sua sorte e com isso
provoca um enorme azar em toda a sua família, que passa de repente da riqueza à
miséria. Após reencontrar sua sorte, na forma de “uma mulher mal-encarada,
suja, descabelada”, a menina lhe dá o devido respeito e cuidado, o que faz a
Dona Sorte novamente zelar por ela e por toda a sua família, que volta à vida
na realeza.
Ao juntarmos turmas incrivelmente atenciosas e críticas a
uma história repleta de beleza e encanto narrativo, o resultado não poderia ser
outro: muitos questionamentos e reflexões – com alguns dizendo seus momentos de
sorte, outros apontando os sentimentos da Dona Sorte ao receber o banho, e
ainda grupos que disseram que cuidar com respeito da nossa sorte é tratar com
respeito todos a nossa volta, para que possamos sempre ter sorte, ou seja,
coisas boas de volta.
Além das intensas e variadas discussões sobre a história, a
atividade também serviu para introduzir no cotidiano escolar dos alunos
momentos de contação de histórias, sem nenhuma atividade posterior que não seja
o diálogo e a reflexão sobre o que se ouviu. Assim, objetivou-se (e isso se
repetirá em outros momentos) o exercício da escuta, da atenção, da paciência e
do respeito aos momentos do pensar e do sentir uma boa história. E parece que
eles já estão entendendo o recado:
"- Como sabemos que uma escola é boa? (Nícolas, bolsista)
- Quando tem uma turma incrível! (Raica, 1° ano)"
Veja as fotos da atividade reunidas em um vídeo no nosso canal do Youtube!
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