quarta-feira, 22 de abril de 2015

O que acontece com quem dorme de mãos cruzadas? Será que isso poderia prejudicar a sorte de alguém? E, por falar em sorte, como é essa tal de Dona Sorte?

Pensando nisso, os alunos do primeiro, segundo e terceiro anos ouviram, na segunda-feira (13/04), a história Dona Sorte, do livro “Pode Entrar, Dona Sorte” (Grupo Confabulando, editora Rocco, 2003). Nessa narrativa, a filha mais nova de uma rica família, e que dormia de mãos cruzadas, abandona sua sorte e com isso provoca um enorme azar em toda a sua família, que passa de repente da riqueza à miséria. Após reencontrar sua sorte, na forma de “uma mulher mal-encarada, suja, descabelada”, a menina lhe dá o devido respeito e cuidado, o que faz a Dona Sorte novamente zelar por ela e por toda a sua família, que volta à vida na realeza.



Ao juntarmos turmas incrivelmente atenciosas e críticas a uma história repleta de beleza e encanto narrativo, o resultado não poderia ser outro: muitos questionamentos e reflexões – com alguns dizendo seus momentos de sorte, outros apontando os sentimentos da Dona Sorte ao receber o banho, e ainda grupos que disseram que cuidar com respeito da nossa sorte é tratar com respeito todos a nossa volta, para que possamos sempre ter sorte, ou seja, coisas boas de volta.

Além das intensas e variadas discussões sobre a história, a atividade também serviu para introduzir no cotidiano escolar dos alunos momentos de contação de histórias, sem nenhuma atividade posterior que não seja o diálogo e a reflexão sobre o que se ouviu. Assim, objetivou-se (e isso se repetirá em outros momentos) o exercício da escuta, da atenção, da paciência e do respeito aos momentos do pensar e do sentir uma boa história. E parece que eles já estão entendendo o recado:

"- Como sabemos que uma escola é boa? (Nícolas, bolsista)

- Quando tem uma turma incrível! (Raica, 1° ano)"

Veja as fotos da atividade reunidas em um vídeo no nosso canal do Youtube!

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