sexta-feira, 20 de março de 2015

Niterói: "Minha terra tem..."

Na terça-feira passada (17/03), os alunos do 8º e 9º anos leram o poema "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias, e algumas de suas releituras, como "Canção do Exílio", de Murilo Mendes, e "Canto de regresso à pátria", de Oswald de Andrade.
Depois da leitura, a proposta era que eles compusessem sua própria releitura do poema falando de sua própria terra, a cidade de Niterói. A ideia era capturar a visão de cada aluno sobre a cidade de Niterói. 

Minha cidade não tem flores
Suas praias são poluídas
Aqui as árvores não têm cores
Aqui a violência domina
As ruas não são tranquilas

O que eu não daria para ouvir
o sabiá a cantarolar
em meus ouvidos
o que eu não daria por
árvores com mais cores.
Bruna F, 801


Minha terra tem fronteira
De Oi pra Tim e Claro pra Vivo
Minha terra tem pássaro, mas nem todos
sabem cantar
Minha terra tem praia, mas nem todos
sabem navegar
Minha terra tem escola, mas nem todos
sabem estudar
Minha terra tem poesia, mas nem todos
sabem escutar
Minha terra tem alegria, mas nem todos
sabem aproveitar
Tatiana, 801

Minha cidade é Niterói
que eu sou nascido e criado
Conheço tudo e ainda tenho
conceito com meu chegado
Se eu sair daqui, uma parada anota:
Eu vou pensar em “Nikity” pensando
na hora da volta.
Ygor, 901

Eu sou daqui
onde grafites gritam
em paredes querendo
sair

Eu sou daqui
onde artistas de rua
e sambistas fazem o povo
sorrir

Eu sou daqui
onde em todo beco e
esquina tem
gente jogando um free

Eu sou daqui e até
em inglês eterniza
minha city, eu sou
flamengo carioca de
Nikity city
Vagner, 902





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